quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Toda a matéria

Vejam o filme sobre a grande explosão- BIG BANG





O universo formou-se a partir de uma grande explosão- BIG BANG






INTRODUÇÃO


O que é o universo?
É tudo o que existe dentro e fora da terra, é imensamente grande e também lhe chamamos cosmos.



SISTEMA SOLAR


O planeta terra, que na verdade se deveria chamar Mar, já que mais de metade da sua superfície está coberta por água, situa-se numa galáxia chamada Via Láctea.
A nossa galáxia é do tipo em espiral, onde se situa o sistema solar.


O sistema solar e composto por:
-Estrelas
-Planetas principais, secundários e ainda por planetas anões
-Asteróides, cometas, meteoróides.
-Gases e poeiras








O sistema solar tem oito planetas principais:





Sabias que a lua é um planeta secundário? Pois é!

Uma coisa muito importante que eu ainda nao referi é que o nosso planeta nao tem luz própria, ele é iluminado pela nossa estrela o Sol.

No espaço á buracos negros onde desapareçem muitas naves, ninguem sabe para onde vão. Toda a gente pensa que um buraco negro é mesmo um buraco mas não, são estrelas apagadas.






O que é?
Estrela-  É o astro, num sistema, de maior dimensão, é rochoso, muito denso e de forma esférica. Tem na sua constituição grande quantidade de Hélio e Hidrogénio, sendo estes elementos químicos os responsáveis pela luminosidade da estrela.


Planeta principal- É um astro rochoso de forma esférica que descreve uma órbita à volta da estrela (na sua superfície podem conter grandes quantidades de gases-como exemplo os nossos planetas gasosos).


Planeta secundário- É um astro rochoso de forma esférica que descreve uma órbita à volta do planeta principal (de menor dimensão que o planeta principal).


Planeta anão-  É um astro rochoso de forma esférica, de pequenas dimensões, que descreve uma órbita diferente da dos outros planetas do seu sistema. Ex: Plutão e Sedna.


Cometa- Astro rochoso de forma esférica coberto de poeiras e gases congelados.  Descreve uma órbita excêntrica em relação aos outros planetas. Torna-se visível quando se aproxima da estrela, os gases congelados descongelam e o cometa fica com um aspecto de cauda cabeleira e núcleo (gotas brilham), quando se afasta da estrela fica com o aspecto de uma esfera de gelo suja.


Asteróide- Astro rochoso de forma irregular. No Sistema Solar localizam-se, preferencialmente, em duas cinturas: na cintura interna (cintura de Apollo e Amor), entre Marte e Júpiter e na cintura externa para lá de Plutão. A maioria dos meteoritos que embatem na superfície terrestre provém da cintura interna.
Os meteoritos São fragmentos de astros que embatem na superfície terrestre e dão-nos informações preciosas sobre os constituintes do Universo (como irás ver).
 
Meteoros - são fragmentos de astros que atravessam a nossa atmosfera.
Estrelas cadentes- São poeiras e gases provenientes de fragmentos de asteróides e de cometas que entram na nossa atmosfera e ardem.




Teoria do Big Bang
O universo era uma bola do tamanho de um ervilha e que depois expludiu e deu origem ao universo, pelo que dizema fusão de hélio e hidrogénio deram origem à universo continua a aumentar. O universo tem 15 a 20 a a milhões de anos.


A  formação do Sistema Solar


Diz-se que foi apartir de uma super nova, ou seija, de uma grande estrela que expludiu, o material começou a agrupar-se em núcleos de massa. Um desses tais grupos vai originar o sistema Solar.
O núcleo de massa começar a rodar. A bola começa a achatar e algum desse material é lançado para o espaço e vai dar origem ao resto do sistema solar.
A massa central deu origem ao Sol (astro principal) e os restantes astros ficaram a gravitar á volta do Sol.
Deu-se á cerca de 8 a 12 milhões de anos ápos o big bang.


A lua


  • A lua é um planeta secundário.


A lua tem duas  teorias:


Irmã da terra: Elas nasceram ao mesmo (terra e lua) , mas como a terra têm maior massa faz com que a lua entre na orbita da terra.
Filha da terra: Algo foi contra a terra e fez com que ela solta-se um bocado e o que originou a lua.









Apollo e Amor


  • Planeta entre Marte e Jupitér formou-se e destruiu-se, restando os seus pedaços naquilo a que chamamos cintura interna de asteróides.


  • Os materias iam formar um planeta entre Marte e Jupitér, mas nao aconteçeu e então os materias ficaram ali.


História da astronomia
Teorias
Geogentrica- A terra está no centro do universo (aristóteles).
Êliocentrica- O sol está no centro do sistema solar (o cupero matemáticamente e cintificamente o galileu).

Homens primitivos
Primeiros cientistas foram os Homens primitivos. Pelo instinto da sobrevivência tiveram necessidade de compreender os fenómenos da natureza (estações do ano, calendário, ...)

Aristóteles
Filósofo grego propõe a Teoria Geocêntrica, segundo este cientista a Terra era o centro do Universo.

Aristarco
contemporâneo de Aristóteles propõe uma teoria que se assemelha à teoria Heliocêntrica, diz que o Sol estava no centro do Universo e os restantes planetas giravam em seu torno.


Nicolau Copérnico (1473-1543)
Somente em 1543, 1800 anos depois de Aristarco, o Sol voltou ao centro do sistema solar com  Nicolau Copérnico.

Galileu Galilei (1564-1642)
Ele pega nos estudos de Copérnico, adapta a luneta dos árabes e transforma-a na luneta astronómica. Através deste aparelho Galileu consegue provar, através da observação das fases de Vénus, que a teoria heliocêntrica está certa.



Einstein (1879-1955)
Disse que o universo era infito. Ficou conhecido devido a ter proposto qua a matéria se pode transformar em energia. O Sol e todas as estrelas brilham porque transformam a sua massa em energia.

Hubble
Na actualidade os telescópios espaciais permitem-nos observar astros a distâncias astronómicas que nos dão informações muito importantes sobre o universo.

Ptolomeu (II-III a.C)
No modelo geocêntrico de Ptolomeu, a Terra estava situada no centro do Universo e os astros giravam em torno dela, em movimento circular.
Apoiado pela Igreja durante toda a Idade Média, o modelo de Ptolomeu e de Aristóteles impediu o progresso da astronomia durante mais de um milénio.

Isaac Newton (1642-1727)
Newton descobre a força gravitacional. 



Condições da terra para a existênçia de vida:
  • Distânçia da terra ideal ao Sol ( 8m luz (150 milhões de anos)
  • Temperatura ideal (22ºC)
  • A existênçia de aguá em 3 estados físicos
  • Atmosfera rica em óxigénio
  • Uma camada de ozono


BIODIVERSIDADE

Biodiversidade- é o mesmo que dizer diversidade biolga.
Biosfera- são todos os locais da terra onde existe vida.
Écossistema- é o conjunto de relações entre o meio-físico e os seres vivos de um determinado local; a relação que estabelece seres vivos de espécies diferentes e a relação entre seres vivos da mesma espécie.
Bioma- é o conjunto de ecossistemas do mesmo tipo.
População- conjunto de seres vivos da mesma espécie dentro de um ecossistema.
Biotipo- conjunto de factores fisíco-quimícos de um ecossistema.
Habitat- é o local onde cada ser vivo habita dentro de um ecossistema.
Nicho ecológico- função de cada ser dentro de um ecossistema.
Ecologia- estudo do ambiente.

BIOMAS

Biomas-
Polar
Tundra
Taiga
Floresta temperada 
Floresta tropical
Savana- chaparral- fradaria
Deserto

Factores-
Humidade
Temperatura
Biodiversidade
Estações do ano
Outras particularidades


Polar

  • Humidade- quase nula.
  • Temperatura- sempre negativa.
  • Biodiversidade- reduzida (ex: urso polar, foca, pinguim, peixes).
  • Estações do ano- não se notam.
  • Particulariadades- ventos gelados, polo norte atinge temperaturas na ordem dos 30ºnegativos e polo Sul- 70º, a água do polo norte está congelado é água salgada, o pinguim só existe no polo sul.

Tundra

  • Humidade- mais que no bioma anterior. Chove com frequência mas sob a forma de neve.
  • Temperatura- grande Parte do ano negativas, pode atingir 1º a 2º positivos no verão.
  • Biodiversidade- maior do que nos polos, animais pequenos, principalmente roedores.
  • Estações do ano- notam-se só duas estações.
  • Particularidades- animais hibernam. Não há árvores.

Taiga
  • Humidade- maior que no tundra. A maior parte das vezes a chuva é em forma de neve
  • Temperatura- grande parte do tempo temperaturas baixas.
  • Biodiversidade- maior que na tundra. Grandes animais.
  • Estações do ano- já se notam.
  • Particularidades- já têm floresta.

Floresta temperada
  • Humidade- Muita, chove sempre no estado líquido.
  • Temperatura- varia entre o 10º e os 30ºC, temperatura amena.
  • Biodiversidade- grande biodiversidade (ex: lobo, ovelha, falcão, àrvores de grande porte).
  • Estações do ano- 4 estações bem marcadas.

Floresta tropical
  • Humidade- é máxima.
  • Temperatura- na ordem dos 22ºC de dia e noite.
  • Biodiversidade- é o máxima, muita! E exótica.
  • Estações do ano- não se notam as estações do ano.
  • Particularidades- é o melhor bioma para se viver.

Savana (o baixo alentejo)
  • Humidade- pouca humidade.
  • Temperatura- baixas no Inverno, quentes no Verão.
  • Biodiversidade- é menos que nos anteriores (tropical, temperatura).
  • Estações do ano- Bem marcadas.

Deserto
  • Humidade- reduzida, que não existe praticamente. 
  • Temperatura- muito elevada durante o dia (50ºC) e muito baixa durante a noite (-10ºC).
  • Biodiversidade- muito reduzida
  • Estações do ano- não se notam as estações do ano.
  • Particularidades- ventos muitos fortes que renovam a paisagem.

REINOS


Existem 5 reinos-
  • Reino monera ou archaebacteria
  • Reino protista 
  • Reino fungi
  • Reino animal ou animalia
  • Reino vegetal plantae.

Reino monera (reino das bactérias)
Seres constituidos por apenas uma célula que não têm membrana nuclear (o núcleo está espalhado por todo o citoplasma).

Reino protista (ex: euglama, hidra)
Seres unicelulares e eucariotas. Seres constituido por uma célula com membrana nuclear.

Reino fungi
Seres puricelulares e eucaioutes seres constituidos por mais de uma célula e com membrana nuclear.
São seres deconpositores- decompoêm a matéria organica.

Reino Animal
Seres puricelulares e eucaioutes seres constituidos por mais de uma célula e com membrana nuclear.
São seres consumidores- consomem a matéria orgânica.

Reino Vegetal
Seres puricelulares e eucaioutes seres constituidos por mais de uma célula e com membrana nuclear.
São seres produtores- produzem a matéria organica.
Organitos celulares- são estreturas que existem dentro da célula.


 



Os tres modelos da estretura da terra

metedo directo: volucanismo, sondagem, minas.
metedo indirecto: meteoritos e sismos.



camadas
sub-camadas
profundidade
descontinuidades
crosta
crosta oceânia
0-12 km
    monorovicic
crosta continental
0-70 km
      a 30 km
manto
manto superior
30-700 km
    guttenberja
manto inferior
700-2900 km
     a 2900 km
nucleu
nucleu externo
5150-6371 km
______________
nucleu interno
2900-5150 km


temperatura
estado fisico
persao
22ºc-900ºc
solido
baixa
solido
900ºc-4000ºc
pastoso
média
solido
4000ºc-5000ºc
solido
alta
liquido

Ondas sísmicas
 Onda L: Forma-se a partir das ondas S e das P á superfície. São as mais destrutivas.
Onda P: Desloca-se em todo o tipo de material. Desloca-se a 8km/S, na perpendicular no sentido das ondas sísmicas.
Onda S: Não se desloca nos líquidos. Desloca-se a 4km/s (desloca-se em S)




Fases dos sismos

Deriva continental

Primeiro julgava-se que os fundos oceâncios eram planos, mas a tecnologia começou a ver-se. Quem descobriu isto foi o Alfred Wefener que era alemão.
Ele propôs a teoria da deriva continental: Á muitos anos atrás os continentes estiverem todos unidos formando um super continente chamado pangea e rodeado pelo um super oceano chamado pantalassa.
 Os submarinos que foram criados na 2º guerra mundial mas não conheciam os fundos oceanicos por isso criaram o sonar que conseguia perceber se estava perto de um objecto e assim descobriram as diferenças nos fundos oceanicos.


Dados que apoiaram a teoria
 As principais linhas de evidência que os continentes estiveram unidos e posteriormente moveram-se separadamente: estão baseados no estudo de fósseis, no estudo das rochas, na justaposição dos contornos geométricos dos continentes e no estudo do clima.

Argumentos morfológicos: Os contornos do continente africano e sul americano encaixam na perfeição

Laurásia e gondwana- Originaram vários continentes

_______________________________________

 Dorsais: É o nº1. Grandes cadeias de montanhas que dividem o oceano aproximadamente o2 km de altura e 2km de extensão. O único local à superfície onde as dorsais aparecem é na Islândia.
no
 O que são correntes de convecção?
 Mecanismo que leva à separação dos continentes e deve-se às propriedades do magma.
 Porque se movimenta?
 O mecanismo responsável pelo movimento das placas são as correntes geradas dos mapas.
Teoria da tectónica de placas
 Divide a litosfera com várias placas. O mecanismo que leva ao movimentos das placas são as correntes de conveção do magma. O local por onde se dá o afastamento é no rifte, e o local onde chocam é na fossa oceânica.
 Placas principais a decorar:
Ø Placa africana
ØPlaca de Antártida
ØPlaca de Australiana
Ø Placa euroasiática
ØPlaca do pacífico
ØPlaca norte- americana
ØPlaca sul
Os limites das placas
 
Os limites das placas podem ser:
Divergentes- Zona do rifte (zona de construção da crosta)
Convergentes- Zona de subducção- fossa oceânica (zona de destruição na crosta)
Conservativos- Por exemplo no rifte, perpendiculares a este, existem numéricas falhas perpendiculares ao vale (falhas transformantes) e onde não há nem construção, nem destruição da crosta. Um outro exemplo é a falha de santo André, na USA.

Paisagens geradas por dobras e falhas: As paisagens formadas por falhas sucessivas toma o nome de grabes (parte deprimida) e horst (parte elevada).

Os fósseis

Os fósseis são as únicas evidências de animais e plantas que existiram há milhões de anos
Rifte: Vale com vulcanismo submarino activo, localiza-se entre as dorsais. É responsável pela construção da crosta oceânica.
Argumentos geológico: As rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha.
Argumentos paleontólógios: Fosséis iguais de plantas (feto glossopteris) e de animais (aynognatnus, lystrasaurus e mesosarus) encontravam-se em todos os continentes.
Argumentos paleoclimáticos: depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com clima tropicais e subtropicais.

Abalos premonitórios- Abalos suaves que indicam o que vai acontecer. Corresponde à saída das primeiras ondas P. Só o sentido pelos sismógrafos e pelos animais.
Abalos principais do sismo- Abalo propriamente dito. Corresponde à saída das ondas P e S à superfície.
Réplicas- Os abalos sísmicos vão diminuindo de intensidade até se extinguirem. Corresponde ao reajuste ao interior da terra.

 Premonitória- É uma previsão que se persente que vai acontecer é o que as máquinas persentem. É da onda P.

Sismografa
 

AS ONDAS SÍSMICAS 
As ondas sísmicas não são perfeitamente circulares porque os materiais onde se propagam são diferentes e porque os locais são igualmente habitados.
    Magnitude: É a quantidade de energia libertada pelos sismos é medida pela escala richter, é uma escala científica.


Intensidade sísmica: Mede o grau de destruição do sismo é medida pela escala de mercalli.
Isossistas: São linhas que ligam pontos de igual intensidade sísmica.

Dobras e falhas
 Falha é uma fractura nas rochas com movimento.
Forças


qAs dobras só é com a força de compressivas.
qA dobra é um material rochoso que ao longo do tempo parte com o movimento.
As dobras formam-se com temperaturas elevadas.

 Charneira: É a linha que separa os dois flancos.

As diferenças
Tipos de dobras
Quando um material rochoso chegar ao limite de elasticidade e plasticidade as rochas partem-se a fractura tiver movimento origina uma dobra-falha.

Falha de deslizamento horizontal e vertical
     Flancos: São os planos inclinados da dobra.

         Da deriva Continental à Tectónica de Placas
   O movimento dos continentes é marcadamente visível à superfície pela grande deformação da crosta, em particular, nas grandes cadeias ou cinturas montanhosas (Himalaias, Andes, Atlas, etc.).
   Há algumas décadas, a maior parte dos cientistas acreditava que os continentes e as bacias oceânicas eram estruturas permanentes da Terra, fixas, e a teoria da deriva continental era considerada uma ideia radical.
   A teoria das placas tectónicas (sucessora da teoria da deriva continental) trouxe uma mudança muito extensa na nossa compreensão da Terra e das forças que produziram a sua forma à superfície. Vários autores consideram esta mudança conceptual tão profunda, como a que se produziu quando Darwin, no século XIX, apresentou a sua teoria para a evolução das espécies animais, ou quando Copérnico, no século XVI, determinou que a Terra não era o centro do Universo.
   O conceito da deriva continental é uma ideia antiga. Desde que se traçaram os primeiros mapas, os cientistas notaram que as costas dos continentes, em particular a África e a América do Sul, se ajustavam perfeitamente, como peças de um "puzzle", se pudessem ser movimentadas. O francês António Snider-Pelligrini, foi o primeiro a estudar esta ideia com alguma profundidade, tendo apresentado no seu livro, Creation and its Mysteries Revealed (1848), o aspecto que os continentes teriam antes de se terem separado. Ele apresentou evidências de fósseis, na Europa e na América do Norte, mas baseou o seu raciocínio no dilúvio da Arca de Noé. A ideia pareceu tão disparatada aos cientistas da época, e ao público em geral, que foi abandonada e esquecida durante 50 anos. A teoria foi, pela primeira vez considerada séria, quando o geólogo americano Frank B. Taylor apontou vários factos Geológicos que poderiam explicar a deriva continental.



Contudo foi Alfred Wegner (1880-1930), um meteorologista alemão, o primeiro a investigar exaustivamente a ideia da deriva continental, e a convencer os outros cientistas a considerá-la séria. No seu livro The Origin of the Continents and Oceans, publicado em 1915, ele propunha a ideia de que os diversos continentes que hoje conhecemos, estiveram no passado unidos num único. A partir deste único continente, primeiro por partição logo seguida de separação, formaram-se os continentes actuais. Esta teoria é conhecida pelo nome de deriva continental. Ao continente original chamou Pangea e, baseando-se numa grande variedade de dados geológicos (evidências fósseis, paleoclimáticas, etc.), propôs que a sua partição começou há cerca de 200 Ma. Uma das razões sobre a qual se apoia esta teoria, é que na realidade os continentes encaixam uns nos outros como as peças de um "puzzle" e podemos juntá-los todos num único bloco. Os argumentos relacionados com a partição do supercontinete Pangea e a teoria da deriva continental foram suportados por muitas evidências importantes resultantes de estudos geológicos regionais.
   A teoria proposta por Wegner foi sobretudo atacada por não conseguir explicar como se podem mover os continentes ao longo de tantos quilómetros. Durante cerca de 30 anos esta teoria quase que foi abandonada devido ao cepticismo em seu redor, e só nos anos 60 inicia-se o renascimento destas ideias, transformadas agora numa nova teoria baptizada com nome de "tectónica de placas". Nesta teoria o que se move é a litosfera, isto é, os primeiros 100 km e o seu movimento é possível devido à existência das camadas viscosas da astenosfera. A separação dos continentes é levada a cabo pela criação de nova crusta oceânica que vai ocupando o espaço que fica entre os continentes que se separam. Devido ao facto de nesta teoria se formar nova crusta oceânica na separação dos continentes, de início denominou-se esta teoria por "alastramento oceânico".

Morfologia dos fundos oceânicos
Plataforma continental- zona pouco inclinada com cerca de 2Km de extensão e 200m de profundidade. Faz parte da crosta continental e é onde vivem a maioria das espécies marinhas.

Talude continental- zona muito adrupta, limite da crosta continental, vai dos 150m em média aos 4km de profundidade.

Planície abissal- Zona plana que constitui cerca de 2/3 da crosta oceânica.
Dorsal médio-oceânica- Grandes cadeias montanhosas localizadas sensivelmente a meio da crosta oceânica. Formadas a partir do rifte, por acumulação de lava. O único local à superfície onde aflora a Dorsal é na Islândia.
 

Rifte- Vale localizado entre as dorsais, corresponde ao vulcanismo do tipo fissural. Zona responsável pela formação de nova crosta oceânica.
Fossa Oceânica- Localiza-se nos limites das placas litosféricas oceânica e continental (talude continental/planície abissal). Zona responsável pela destruição da crosta oceânica.

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